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Fui criticada. E agora?


Não importa a forma como você escolhe viver sua vida, inevitavelmente você será criticada. Se você vai para a academia todos os dias, ou se você não faz exercício nenhum, vão te criticar. Se você é casada, solteira ou separada, vão te criticar. Se você gosta muito de viajar ou se prefere ficar em casa, vão te criticar. Se você é magra, gorda, alta ou baixa, vão te criticar.

As pessoas sempre encontram um motivo para criticar os hábitos, o estilo de vida, a aparência, o modo de falar e opinar de outras pessoas. Sempre encontram um meio de projetar suas inseguranças, sua raiva, seus medos e preconceitos julgando tudo aquilo que lhes dispara certos gatilhos emocionais internos.

Todos nós sabemos que algumas críticas são realmente construtivas e nos fazem crescer muito. Mas não é sobre isso que quero falar hoje. Neste momento, outra forma de crítica precisa ser endereçada: a crítica dos haters (odiadores).

Antes de expor meu trabalho na rede precisei me preparar bastante para lidar com as críticas. Uma coisa é dar palestras, cursos e treinamentos fechados, onde o contato pessoal aproxima e inibe agressões gratuitas. Outra coisa, completamente diferente, é lidar com o público de forma virtual. Uma vez que você expõe sua forma de pensar na rede, tudo pode acontecer, pois sua voz alcançará, literalmente, milhares de pessoas. E muitas dessas pessoas, não irão gostar de você.

Graças a Deus, as críticas negativas que recebi quando mostrei ao mundo meu trabalho de consultoria de imagem foram extremamente leves quando comparadas ao que tenho visto nas redes sociais de outros colegas. Mesmo assim, elas vieram.

Geralmente são comentários abaixo dos posts, totalmente maldosos, racistas ou preconceituosos, que de construtivo não tem nada. Por exemplo, uma menina disse que meu trabalho era ridículo. Mas veja só, em momento algum ela teve contato com meu trabalho. O que ela chamou de ridículo foi a postagem de divulgação do Workshop de Imagem Parisiense. Já uma pessoa que participou do workshop entrou no meu Insta para dizer que não concordava com meu trabalho de colorimetria. Quando lhe perguntei sobre as cores de sua cartela, ela revelou que jamais havia feito o teste. Outra pessoa postou gargalhadas abaixo de uma chamada para o workshop, tentando ridicularizar o evento.

Além do meu trabalho como consultora, possuo também uma empresa de arte e educação: Autores Artistas. Ano passado lancei um livro chamado “Professores Empreendedores”, do qual tenho muito orgulho, pois ensina o passo a passo para a construção de um negócio digital, transformando o conhecimento das pessoas em produtos vendáveis.

Pois bem, quando compartilhei a arte de divulgação do livro no Facebook foi o maior sucesso, e muitos professores se encantaram com a obra. Mas teve um único grupo de professores que me apedrejou com uma violência que teria chocado vocês. A postagem da arte de divulgação do livro causou uma reação de ódio em cadeia que eu jamais poderia ter previsto. Fui xingada, ofendida e humilhada agressivamente por 7 horas seguidas, até que cansei e me retirei do grupo. Fui chamada de mercenária, incapaz, traidora, alienada, picareta, e coisas muito piores. O motivo? Eles alegaram que a Educação era um problema exclusivo do governo e que não havia nada mais absurdo do que falar sobre empreendedorismo para professores. O que eles precisavam era de melhoria salarial e de reconhecimento governamental, e não de ideias para empreender.

Mas tem um detalhe importante que eu preciso compartilhar com vocês, nenhum dos meus agressores leu meu livro! NENHUM.

Portanto, todas as ofensas que pareciam ser contra mim e contra minha obra, eram na verdade contra a ideia do empreendedorismo. A ideia de parar de depender do governo e criar sua própria fonte de renda inovando com seu trabalho os ofendeu profundamente, pois era uma proposta nova que os obrigaria a repensar o modelo de sua profissão.

O problema é que as pessoas não possuem filtros quando estão protegidas por um avatar no mundo virtual. Nesse ambiente caem todas as máscaras, e a agressividade aparece de forma descontrolada. A situação foi tão feia, que alguns professores entraram em contato comigo depois para pedir desculpas. Mas o estrago já estava feito.

Há dias venho pensando em compartilhar essa história com as minhas leitoras, pois detectei que 70% do meu público são consultoras de imagem, personal stylist, designers e professoras. E sei que muita gente tem medo de alavancar a carreira se expondo na internet por medo das críticas. Atualmente, não dá mais para ter um negócio sem que ele esteja vinculado a uma plataforma virtual. A maioria dos profissionais precisa ter sites, blogs ou ao menos uma página no Face. E essa super exposição invariavelmente atrairá críticas.

Eu sou uma pessoa aberta a sugestões (que considero até mais importantes do que as críticas), e muitas delas me levam a refletir e, até mesmo, a modificar projetos inteiros. Mas críticas de haters não possuem nenhuma influência sobre mim, e não me impedem de realizar meu trabalho.

Haters são pessoas mal educadas e agressivas, que se divertem tentando minar o trabalho de pessoas realizadoras. Eles simplesmente não merecem a nossa atenção, pois suas críticas carecem de conhecimento aprofundado sobre os temas que criticam.

O escritor James Clear, vítima de haters por fomentar a liberdade criativa entre as pessoas, listou 4 dicas para nos ajudar a lidar com o problema:

1) Em primeiro lugar, não seja um hater. Não seja a pessoa que critica e ofende o trabalho dos outros. O mundo precisa de pessoas criativas, que compartilhem ideias inovadoras e ajudem outras pessoas a crescerem. Se você não sente afinidade com algum pensamento ou projeto, deixe de segui-lo. Mas parta sem ofender.

2) Se você for vítima de críticas negativas, não se intimide. Não permita que o ódio infundado de outras pessoas paralise seus projetos. Viva a sua verdade e compartilhe suas ideias sem medo. Concentre-se nas pessoas que gostam de você e faça seu melhor por elas.

3) Não é aconselhável responder às provocações dos haters, mas se você achar que precisa reagir, reaja com amabilidade. Seja gentil, pois talvez sua gentileza o desarme. Talvez, até mesmo, você seja capaz de conquistar a pessoa que te ofende com sua educação.

4) E finalmente, faça as escolhas que pareçam certas para você. Siga seu coração, sua intuição e dê o seu melhor sempre. As pessoas vão te criticar de um jeito ou de outro, portanto, siga seu caminho e cumpra sua missão. O mais importante está em fazer seu trabalho com felicidade e alegria. Realize seu potencial plenamente e as pessoas certas, que estão sintonizadas com suas ideias, se aproximarão naturalmente de você.

Faz parte do meu trabalho como consultora de imagem analisar o modo de se vestir de vários grupos de mulheres e tentar decifrar a mensagem que elas passam por meio da vestimenta. Para algumas pessoas, isso pode soar como crítica maldosa, mas na verdade, minhas colocações são baseadas em muito estudo sobre os símbolos e as mensagens que nossas roupas transmitem por meio da linguagem não-verbal. Eu não faço julgamentos aleatórios para ofender, mas para levar à reflexão e ao entendimento sobre o poder da nossa imagem.

Eu sei que não é fácil expor nossa forma de pensar na rede, mas meu amor pela escrita, pela educação e pela profissão que escolhi é tão grande que faz tudo valer a pena. Graças a Deus possuo leitoras, alunas e clientes maravilhosas que me acompanham e apoiam meu trabalho, e isso me motiva a melhorar cada vez mais. Muitos erros serão cometidos durante o caminho, pois não somos perfeitas e sempre teremos muito para melhorar e aprender. Mas não podemos esperar pelo momento adequado para iniciarmos nossa jornada de vida. Feito é melhor que perfeito. É preciso dar o primeiro passo em direção ao seu sonho hoje mesmo! Não tenha medo de se expor, de ser criticada, de ser rejeitada. O que vai atrair as pessoas certas é a sua sinceridade e a sua verdade.

Nem todo mundo vai concordar com você. Nem todo mundo irá se identificar com a sua mensagem. Mas as pessoas que estão sintonizadas com sua forma de pensar se aproximarão. Portanto, seja plenamente quem você é, pois sua mensagem pode realmente ajudar a transformar a vida de outras pessoas.

Eu leio centenas de livros e acompanho dezenas de blogs, e sou profundamente grata a essas pessoas pelo trabalho incrível que elas realizam. Meus escritores preferidos também são alvo da fúria dos haters, mas isso jamais os impediu de prosseguirem com seu trabalho. E graças a isso, suas mensagens continuam chegando até mim, e continuamente me fazem crescer.

Com todo meu carinho,

Tamara Ramos Feijó

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